segunda-feira, 2 de maio de 2016

A vida no campo não é um "mar de rosas"


Contato com a natureza 24h -
literalmente
A vida no campo não é um "mar de rosas". Pelo menos não sem seus espinhos! Aqui também há situações desafiadoras, desagradáveis e até mesmo perigosas - como em qualquer outro lugar deste mundo de pecado.

Ao conversar, porém, com alguns aspirantes à vida no campo, às vezes noto uma ideia um tanto romântica sobre a vida campestre. É verdade que aqui a vida é mais tranquila, mais simples, mais saudável, mais livre de imoralidade e bem mais próxima da natureza que no meio urbano, mas isso não quer dizer que seja tudo "um mar de rosas"!

O contato com a natureza que a vida no campo oferece pode ser notado por toda parte: nos alegres pássaros cantando e criando seus filhotes na varanda da casa, nos agitados macaquinhos fazendo barulho na mata, no belo tucano aparecendo para saborear frutas no pomar, no canto da seriema ao amanhecer e entardecer, em encontros inesperados com o tímido lobo guará e muito mais! MAS TAMBÉM nas visitas noturnas dos ratos espertalhões, dos ágeis camundongos e dos morcegos sem noção, que gostam de dar rasante na nossa cabeça, especialmente quando se está tentando conseguir um sinal de celular do lado de fora da casa, caso a abençoada antena ainda não seja uma realidade! Esta semana, estamos travando um conflito com o super mouse, apelido carinhoso que demos ao rato superdotado que anda rondando por aqui. Que fique uma coisa bem clara: eu ainda não gosto nenhum pouco de ratos, ainda subo na cadeira quando vejo um, apesar de já não gritar mais - porque acordar minha filha seria algo bem pior. Mas esse super mouse é realmente esperto: pula a ratoeira, desvia da cola, não entra na gaiola e prefere banana a queijo! Esperto demais - até na alimentação! Uma hora a gente (quer dizer, meu marido) enquadra ele, enquanto isso a luta continua. Quanto aos 
Acesso (ou desacesso?) ao nosso sítio
em tempo de chuva. Detalhe da foto:
Vizinho com seu 4x4. Esse nunca atola!
sapos, aranhas e insetos depois de um longo tratamento de choque para mim, agora nos tornamos colegas, mas confesso que ainda levo susto, embora bem menor que antes, quando um sapo se esconde embaixo do tanque ou uma aranha aparece no banheiro. Coisas da roça, como costumamos dizer. A essa altura, talvez você esteja se fazendo a mesma pergunta que várias pessoas já me fizeram: "Tem cobra no seu sítio?" Eu costumo responder com a pergunta: "Tem tubarão no oceano?" Claro! Ainda bem que os encontros com as cobras aqui são tão ocasionais quanto um encontro com um tubarão durante um passeio de barco (isto é, se o passeio não for em Recife - rs).

A tranquilidade também tem seu preço. Em épocas de chuva, o acesso se torna um grande desafio. O barro é geral e as estradas principais (que dirá as secundárias) podem ficar praticamente intransitáveis. Há dias que ninguém entra e ninguém sai, quer mais sossego que isso? Daria até para dormir de porta aberta, se não fosse o vento (e os ratos, e os morcegos, e os sapos...). Durante o período de chuvas deste ano, nosso acesso ficou tão crítico que houve dias que nem mesmo o nosso 4x4 conseguiu sair ou chegar em casa. O jeito foi desmarcar compromissos, ou, na caso de um regresso, estacionar próximo ao barranco e colocar o pé na lama (com aquele saquinho de 
Com tanto barro,
o jeito é desatolar - sem reclamar!
supermercado amarrado para não sujar tanto os sapatos, claro) e subir (com cuidado) a ladeira com mochila nas costas, criança no colo, guarda-chuvas nãos mãos e muito bom-humor, especialmente quando alguém deslizava! Nesse período o trajeto é sempre com emoção. Ainda bem que o marido encara a aventura ao volante, porque eu só de pensar em dirigir nessa situação já começo a suar frio. Acho que na próxima temporada de chuvas vou seguir o exemplo do vizinho e arrumar um cavalo! Agora que a estrada secou e foi consertada, o trajeto ficou muito sem graça (na opinião da minha filha e do meu marido, claro).

Os imprevistos são outras situações bem corriqueiras no campo: a mangueira de água que estoura bem no dia que estamos com a casa cheia de visitas, a cerca que cai e o gado que invade a plantação, o cachorro teimoso que vira e mexe morde um porco-espinho, a energia que cai só de ameaçar uma chuva mais forte, o fogo que se alastra a partir de um pequenina centelha na palha e é preciso agir logo para não queimar o sítio todo e por aí vai. Coisas da roça!

As atividades não param -
faça chuva, faça sol
Outra ideia romântica do campo que às vezes as pessoas têm é aquela que no sítio sobra tempo para deitar na rede, ficar à toa ou de pernas para o ar. Puro mito! Talvez isso seja uma realidade para aqueles que só vão para o campo para passar feriados, mas se há uma coisa que aqui não existe é monotonia e falta do que fazer. Sempre há algo para plantar, limpar, consertar, refazer, manter, cuidar... faça chuva, faça sol! É verdade que admirar o panorama faz parte da rotina, já o deitar na rede é outra história.

Na verdade, a maioria dessas situações espinhosas não são realmente uma dificuldade, mas elas parecem piores por conta do nosso urbanismo enrustido. O grande desafio de fato está em saber como conviver ou superá-las com alegria e gratidão a Deus. Afinal, esses desafios são muito pequenos diante das bênçãos recebidas e incomparavelmente menores que os desafios enfrentados na cidade. Depois de nove anos na roça, meu esposo e eu podemos dizer que a vida no campo compensa cada esforço.

Certa vez, ao sonhar com o Céu, Ellen G. White descreveu desta forma o sentimento que teve:
Todos nós [os salvos] fomos debaixo da árvore, e sentamo-nos para contemplar o encanto daquele lugar [...]. Tentamos lembrar nossas maiores provações, mas pareciam tão pequenas em comparação com o peso eterno de glória mui excelente que nos rodeava, que [...] todos exclamamos - "Aleluia! É muito fácil alcançar o Céu!" - Ellen G. White, Conselhos Para a Igreja, p. 34.
É assim que meu esposo e eu nos sentimos em relação ao campo também (imagine só como será no Céu!). Os espinhos são pequenos demais!

Além disso, cada desafio, imprevisto, medo ou esforço superado com a ajuda do Pai, nos sentimos mais fortes física e espiritualmente falando e, graças a Deus, mais experientes também. Quando meu esposo e eu relembramos as várias situações desafiadoras que já enfrentamos até aqui, notamos que todas vieram de encontro com defeitos de caráter que não havíamos percebido (pelo menos não tanto) e que precisam ser corrigidos em nossa vida. Quer bênção maior que essa?! Que os desafios continuem vindo pela graça de Deus!

Que a vida no campo não é um "mar de rosas" agora você já sabe, mas com toda certeza é um mar de bênçãos sem fim!

Por Karina Carnassale Deana - Vida Campestre

quinta-feira, 31 de março de 2016

O vestuário da criança cristã


Grazi pronta para ir à igreja
Há algum tempo compartilhei aqui meu testemunho a respeito da mudança que ocorreu em meu guarda-roupa depois de entender melhor a história e os conselhos de Deus sobre o vestuário da mulher cristã.

Com a chegada da minha filha, porém, esse assuntou chamou novamente a minha atenção: Haveria também conselhos para o vestuário da criança cristã?

Ao estudar o assunto à luz do Espírito de Profecia, encontrei textos com orientações bastante práticas:
Se a roupa da criança reúne o calor, a proteção e o conforto, ficará excluída uma das principais causas de irritação e desassossego. O pequenino terá melhor saúde, e a mãe não achará tão pesado cuidar dele [...]. Parte alguma do corpo jamais deve ficar mal acomodada por meio de roupas que comprimam qualquer órgão, ou restrinjam sua liberdade de movimento. As roupas de toda a criança devem ser bastante folgadas a fim de permitir a mais livre e ampla respiração, e arranjadas de maneira que os ombros lhes suportem o peso. — Ellen G. White, Orientação da Criança, p. 278.
Especial atenção deve ser dada às extremidades, para que estejam inteiramente vestidas como o peito e a região sobre o coração, onde maior é a quantidade de calor. Os pais que vestem as crianças com os membros desnudos, ou quase assim, sacrificam a saúde e a vida dos filhos à moda [...]. – Ibid., p. 279.
Freqüentemente os pais vestem os filhos com roupas extravagantes, com muita ostentação de ornamento e então admiram abertamente o efeito de seus trajes e os cumprimentam por sua aparência. Esses pais insensatos se encheriam de consternação se pudessem ver como Satanás lhes apóia os esforços e os impele para maiores loucuras. —Ibid., p. 284.
Resumindo os conselhos acima, o vestuário ideal para a criança deve manter a temperatura do corpo uniforme, deve também ser confortável, folgado e simples. Outras orientações inspiradas ainda abordam a questão da durabilidade do tecido, das estampas, do asseio e da apresentação pessoal. É incrível como Deus se preocupou em nos orientar até mesmo em como vestir nossos filhos da melhor maneira possível!

Além disso, como mãe de uma linda menininha, logo percebi que minha atitude em relação ao vestuário é muito importante para sua educação. Na infância, as meninas geralmente sentem o desejo de copiar a mãe e ser como elas - o que naturalmente refletirá no seu modo de ser tanto no presente como no futuro. Assim, cheguei à conclusão de que se desejo que minha filha se vista de forma a agradar a Deus, é preciso ensiná-la desde cedo por preceito e exemplo. 
Sejamos fiéis aos deveres da vida doméstica. Compreendam vossos filhos que ali deve reinar a obediência. Ensinai-lhes a distinguir entre o que é sensato e o que não o é em matéria de vestuário, e dai-lhes roupas que sejam próprias e simples. Como um povo que se prepara para a breve volta de Cristo, devemos dar ao mundo um exemplo de traje modesto, em contraste com a moda reinante do dia. Falai sobre essas coisas, e planejai sabiamente o que fareis; então ponde em prática vossos planos, em vossa família. Determinai ser orientados por princípios mais elevados que as noções e desejos de vossos filhos - Ibid., p. 278.
Aos dois anos e meio, minha filha percebeu meu modo de vestir e com aquela linguagem infantil que só mãe entende, começou a pedir para usar durante a semana os vestidos, que não ocasião eram reservados para ir à igreja apenas ou para participar de algum evento especial. Disse que queria se vestir como a mamãe! Uma FO-FU-RA!

A princípio fiquei um pouco preocupada em como faria para agasalhá-la adequadamente no frio ou como vesti-la de forma confortável para brincar usando saias ou vestidos, mas tudo isso se revolveu facilmente. Hoje, aos 4 anos, compreende bem a razão de se vestir assim e ama usar seu "saião", como apelidamos nossas saias e vestidos mais compridos que o usual. Minha oração é para que ela permaneça assim à medida que cresce e compreende melhor o mundo à sua volta. Que Deus continue a nos dar entendimento!

Nas fotos a seguir estão os modelos que compõem o guarda-roupa da minha filha atualmente:


Para proteger as pernas no tempo do frio, ela costuma vestir por baixo da saia ou vestido meia calça grossa, legging flanelada, calça de lã ou calça de moletom (dependendo do modelo do vestido fica legal). A bota é muito útil nessa época e mantém os pés bem aquecidos. Certos modelos de vestido (os de moletom, por exemplo) combinam até mesmo com tênis e são excelentes para o dia a dia.


Os modelos versáteis (fotos superiores) são os meus favoritos, especialmente durante viagens ou passeios, pois apenas com uma ou duas peças a mais é possível proteger do frio ou adequar para o calor. Além disso, seja para brincar ou passear, minha filha costuma colocar sempre uma bermuda ou legging por baixo do vestido para evitar constrangimentos. 


Particularmente, tenho preferência por vestir minha filha com vestidos, pois para crianças eles parecem ser mais práticos que as saias, mas atualmente o que ela gosta mesmo são das saias, como a da primeira foto superior, que fiz para ela na tentativa de aprender a costurar :-) Para ela, quanto mais rodada melhor. Eu chego lá!

Interessante mesmo é observar minha filha "educar" suas bonecas. Que tipo de roupa você acha que ela escolhe para vesti-las? Não há dúvida: "Saião" e blusas bem comportadas! Com muito orgulho, tenho "netas" muito decentes, embora, por falta de opção, careçam de peças que combinem mais entre si! 


Vestuário decente até para as bonecas!

Vestir-se de forma decente, adequada e saudável certamente é uma forma de testemunhar da nossa fé - não importa a idade. 

Que o Senhor nos ilumine a cada dia e nos ajude a revelar o Seu caráter em todos os aspectos de nossa vida!

Karina Carnassale Deana
Mãe aprendiz da Graziella - 4 anos.

sexta-feira, 25 de março de 2016

Horta moda outono-inverno

O outono chegou iniciando um período característico de temperaturas mais amenas e chuvas ocasionais. É a época também para o cultivo de alimentos saudáveis que darão condições para o nosso corpo contra-atacar as doenças típicas do inverno.

Com o feriado prolongado, que tal aproveitar a oportunidade e iniciar o cultivo de vegetais em casa, livre de venenos e com a alegria de colher e preparar o alimento que sua família plantou?

No infográfico a seguir, você poderá ver que o mês de abril é muito favorável para o plantio de vários vegetais.

Reúna sua família e mãos à horta!

(Clique na imagem para ampliar)

Fonte: tudoporemail.com.br


sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

Enoque agradou a Deus

Andou Enoque com Deus e já não era, porque Deus o tomou para Si. Gênesis 5:24. 

Onde quer que Enoque encontrasse um ou dois que estivessem dispostos a ouvir a mensagem que tinha para oferecer, Jesus Se juntava a ele em seu culto a Deus. No tempo de Enoque, havia homens entre os ímpios habitantes da Terra que criam em Deus. O Senhor nunca deixou Seus poucos fiéis sem Sua presença, nem o mundo sem um testemunho.

Enoque foi um ensinador público da verdade na época em que viveu. Ele ensinava a verdade; vivia a verdade; e o caráter do ensinador que andava com Deus era, em todos os aspectos, harmonioso com a grandeza e santidade de sua missão. Enoque era um profeta que falava, movido pelo Espírito Santo. Ele foi uma luz em meio à escuridão moral, um homem-modelo, um homem que andava com Deus, sendo obediente à lei de Deus — essa lei que Satanás havia se recusado a obedecer, que Adão havia transgredido, que Abel havia obedecido e por cuja obediência foi assassinado. E agora, Deus iria demonstrar ao Universo a falsidade da acusação de Satanás de que o homem não pode guardar a lei de Deus. Ele demonstraria que embora o homem houvesse pecado, podia relacionar-se de tal modo com Deus que adotaria Sua mente e caráter, e seria um símbolo representante de Cristo. Esse santo homem foi escolhido por Deus para denunciar a impiedade do mundo e evidenciar-lhe que é possível aos homens observarem toda a lei de Deus.

Onde quer que haja genuína piedade, haverá pura moralidade. Quão pouco é relatado sobre Enoque, um homem que andou com Deus e a quem Deus não permitiu que caísse sob o domínio da morte! Quão curta é sua breve biografia!... “Andou Enoque com Deus e já não era, porque Deus o tomou para Si.” Gênesis 5:24. Quão pouco é dito em tão poucas palavras.
Enoque não somente meditava e orava, e revestia-se com a armadura da vigilância, mas retirava-se de suas petições a Deus para pleitear com seus semelhantes. Ele não disfarçou a verdade para achar favor entre os descrentes, negligenciando assim suas almas. Esta íntima ligação com Deus deu-lhe coragem para realizar as obras de Deus. Enoque andou com Deus e “teve o testemunho de que suas obras agradavam a Deus”. Esse é o privilégio de todo crente hoje. É Deus habitando com o homem, e Deus fazendo Sua morada no homem. “Eu neles, e Tu em Mim”, disse Jesus. João 17:23. Caminhar com Deus e ter o testemunho de que suas obras O agradam é uma experiência que não deve restringir-se a Enoque, a Elias, aos patriarcas, aos profetas, aos apóstolos e aos mártires. Não é somente o privilégio, mas o dever de todo seguidor de Cristo ter Jesus entesourado no coração para levá-Lo consigo em sua vida; e eles serão verdadeiramente árvores que produzem frutos. — Manuscrito 43, 1900.

Por Ellen G. White

Fonte: MM Olhando Para o Alto, 2 de agosto, p. 248.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Vídeo: Grazi e o "perfume fedido" (repelente natural) para plantas

Neste vídeo, minha filha Graziella, 4 anos, mostra como passar um "perfume fedido" (repelente) nas plantas para manter os parasitas longe de sua horta ou jardim.



"Perfume Fedido" (Repelente natural para plantas)

Ingredientes:

  • 3 cebolas descascadas
  • 1 cabeça de alho descascada
  • 2 pimentas-malagueta
  • 1 colher de sabão em barra
  • 1/2 litro de água

Modo de fazer:
Bater todos os ingredientes no liquidificador até triturar bem. Colocar em um recipiente e pulverizar as plantas.

Observação: Encontramos essa fórmula de repelente natural e resolvemos testar aqui no sítio. Por nossa conta, diluímos a mistura em 3 litros de chá de orégano concentrado e acrescentamos óleo de neem (50 gotas para cada 1/2 litro de líquido). Estamos animados para que dê certo!

Por Karina Carnassale Deana - Vida Campestre

sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Vida sem pecado

Porque não temos sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; antes, foi Ele tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado. Hebreus 4:15.

Consideremos quanto custou a nosso Salvador no deserto da tentação levar avante em nosso favor o conflito com o inimigo astuto e maligno. Satanás sabia que tudo dependia de Seu êxito ou fracasso na tentativa de vencer a Cristo com suas múltiplas tentações. Sabia que o plano da salvação seria levado a cabo, que seu poder lhe seria tomado, que seria certa sua destruição, caso Cristo suportasse a prova a que Adão deixara de resistir.

As tentações de Satanás foram muito eficazes em degradar a natureza humana, porque o homem não podia resistir a sua poderosa influência; Cristo em favor do homem, porém, como representante dele, descansando inteiramente no poder de Deus, resistiu ao rigoroso conflito, a fim de poder ser para nós um exemplo perfeito. Há esperança para o homem. ... A obra que está diante de nós é vencer como Cristo venceu. Jejuou quarenta dias, e sofreu os mais agudos aguilhões da fome. Cristo sofreu por nossa causa além do que podemos compreender, e devemos acolher bem a prova e o sofrimento por nossa causa pelo amor de Cristo, para que vençamos como Cristo também venceu, e sejamos exaltados ao trono de nosso Redentor. ...


Temos tudo a lucrar no conflito com nosso poderoso inimigo, e não ousamos por um momento ceder a suas tentações. Sabemos que em nossa própria força não nos é possível triunfar; mas como Cristo Se humilhou a Si mesmo, e tomou sobre Si nossa natureza, está Ele familiarizado com as nossas necessidades, e suportando Ele próprio as mais rudes tentações que o homem venha a suportar, venceu o inimigo resistindo-lhe às sugestões para que o homem aprenda como se tornar vencedor.Ele Se achava revestido de um corpo como o nosso, e em todos os respeitos sofreu o que o homem há de sofrer, e muito mais. Jamais seremos chamados a sofrer como Cristo sofreu; pois pesavam sobre Ele, não os pecados de um, mas os de todo o mundo. Ele suportou a humilhação, o insulto, o sofrimento e a morte, para que, seguindo-Lhe o exemplo, possamos herdar todas as coisas.

Por Ellen G. White

Fonte: MM Para Conhecê-Lo, 27 de janeiro, p. 28.

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Vídeo: Grazi e sua colheita

Há algumas semanas, minha filha, Graziella, fez a colheita dos frutos de várias plantas que ela mesma semeou e cuidou com a nossa ajuda. Neste vídeo, ela apresenta com muita alegria sua colheita e os presentes que ganhou de Jesus!


Por Karina Carnassale Deana - Vida Campestre

segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Reis e rainhas sobre a terra

Durante os dez dias em que voltamos a morar na cidade, recorremos a uma unidade de uma rede de supermercados popular para comprar alimento. Ao chegar na seção de hortifruti e conferir os preços, levamos um choque. Não sabíamos se ríamos ou chorávamos: rir em pensar que em casa, no sítio, tínhamos vários daqueles produtos a um custo muito baixo, em abundância e orgânicos, chorar porque naquele momento não tínhamos outra saída a não ser pagar um valor exorbitante por eles!


Na banca do abacate, que susto. Estaria o preço correto? No sítio, dias mais tarde, ao colher nossos abacates, ficamos a pensar que temos um verdadeiro ouro verde no quintal. Quanto será que vale hoje uma braçada de abacates como a do Davidson na foto?  









Na banca da abobrinha, o susto foi o mesmo. Nunca pensamos que abobrinha valesse tanto, porque no sítio elas produzem em tanta abundância que se não cuidarmos, chegam até a perder. Sem contar os outros tipos de abóbora como a moranga, a pescoçuda e a paulistinha, que produzem sem parar.







O preço do pepino caipira também chamou a nossa atenção. O que está acontecendo? No sítio, apelidamos nossos pepinos de pepinos de Canaã, porque além de darem bastante, são enormes, a um custo quase zero. Que diferença!





Agora, o valor do chuchu sim levou o trofeu do absurdo. Você já teve a oportunidade de ver um pé de chuchu produzindo? Ele produz muito mais do que uma família pode dar conta, sem contar que é uma planta muito fácil de brotar. Na foto ao lado, coube apenas um chuchu de nossa plantação, mas pode ter certeza de que ao lado dele há muitos, muitos outros.




Ao voltarmos de viagem e caminharmos pela nossa propriedade, nosso coração se encheu de gratidão a Deus, pois nos sentimos como uma família real sobre a terra. Estas palavras proféticas não poderiam ser mais verdadeiras: 

Pais e mães que possuem um pedaço de terra e um lar confortável são reis e rainhas - EGW, O Lar Adventista, p. 141.

Um lar confortável, porém simples, e um pedaço de terra em que plantar nosso próprio alimento, torna-nos, na visão de Deus, reis e rainhas sobre a terra. Que diferença da visão do mundo sobre realeza!

Ainda não somos autossustentáveis, mas já podemos desfrutar da grande alegria de fazer refeições 100% tiradas de nossa terra. Para nós, elas são verdadeiros banquetes reais!


Refeições 100% Sítio Vida Campestre

Sem contar as gratas surpresas que recebemos, como a melancia da foto ao lado, fruto de um dos pés que brotou do lixo orgânico que jogamos no pomar. Um manjar real, mesmo em sua simplicidade!

Há algumas semanas, minha filha fez a colheita dos frutos de várias plantas que ela mesma semeou e cuidou com a nossa ajuda. É indescritível a felicidade dela ao ver a semente brotar, crescer e dar frutos - que dirá saboreá-los! Ao colher alegremente os frutos, parecia estar recebendo muitos presentes dignos de uma princesa. Na verdade, são presentes mesmo, presentes valiosos que o Rei do Universo lhe concedeu. Ao observá-la, lembrei-me destas palavras que certa vez li:
Saí das cidades o mais depressa possível, e comprai um pequeno trato de terra, onde possais ter um jardim, em que vossos filhos possam ver as flores crescerem e delas aprenderem lições de simplicidade e pureza - EGW, Vida no Campo, p. 25.
Em nosso caso não foram flores ornamentais, mas flores que se transformaram em frutos deliciosos. Quantas lições pudemos extrair!

Os conselhos de Deus vão ainda além da importância do cultivo da terra, mas atingem também a própria sobrevivência da família: 
Repetidas vezes o Senhor tem instruído que nosso povo deve tirar suas famílias das cidades, levando-as para o campo, onde podem produzir suas próprias provisões; pois no futuro o problema de comprar e vender será muito sério. Devemos começar agora a acatar a instrução dada inúmeras vezes: Saí das cidades para as zonas rurais, onde as casas não são aglomeradas, e onde estareis livres da interferência dos inimigos — EGW, Vida no Campo, p. 9, 10.
Grazi e sua colheita

Tradicionalmente, como povo adventista, interpretamos "o problema de comprar e vender" como algo que surgirá por ocasião do decreto dominical, conforme prediz a palavra profética. Por outro lado, observando os preços no supermercado e acompanhando as crises econômicas estourarem, é bem provável que essa dificuldade ocorra antes da imposição desse decreto, quer pela dificuldade financeira em acompanhar os preços, pela escassez de oferta ou pela má qualidade com tantos venenos.

Produzir o próprio alimento não é apenas um privilégio, mas uma necessidade, especialmente hoje em que os produtos têm sido cultivados de forma tão prejudicial. O privilégio de cultivar o próprio alimento não é para poucos. Na verdade, Deus deseja que seja um privilégio de todos os Seus filhos. A boa notícia para você que é aspirante a sitiante e reside em cidade é que você não precisa esperar até ter um grande pedaço de terra para começar. Você pode começar agora, mesmo que em uma pequena varanda ou janela. Não perca tempo. Comece agora mesmo a investir nesse conhecimento e a aprender a produzir seu alimento, ainda que a princípio em vasos ou baldes. Existem hoje tantas ideias interessantes! Os conselhos de Deus são certos e Sua Palavra é segura. Coloque-os em prática hoje, independente de onde mora, e com Sua bênção você será um rei ou rainha sobre a terra!

Por Karina Carnassale Deana - Vida Campestre

quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Conta as bênçãos

"Conta as bênçãos, conta quantas são,
Recebidas da divina mão;
Uma a uma, dize-as de uma vez;
Hás de ver, surpreso, quanto Deus já fez" (HASD, 244)

Contar as bênçãos, como sugere o hino 244 do Hinário Adventista do Sétimo Dia, não era um costume que tínhamos, pelo menos não de forma sistemática. No início de 2015, porém, uma amiga compartilhou a ideia de registrar diariamente as bênçãos do dia em um pequeno pedaço de papel, dobrá-lo e guardar para ler ao final do ano. Achamos a ideia muito interessante e adotamos. Assim, diariamente, ao final do culto familiar vespertino, passamos a registrar as bênçãos mais marcantes do dia.

No último dia de 2015, minha filha e eu desdobramos todos os papeizinhos e os colamos em uma folha comprida. Colamos o painel de bênçãos na parede e durante o culto familiar, lemos em família cada papelzinho e literalmente contamos as bênçãos.



A maioria dos registros incluía bênçãos consideradas comuns, sem nenhum fato extraordinário aos olhos humanos, como saúde, família, lar e alimento, mas cuja ausência seria sentida imediatamente, caso alguma delas tivesse sido retirada - o que graças à misericórdia de Deus não ocorreu. No entanto, outros incluíam verdadeiros milagres, mas que poderiam ter sido facilmente esquecidos, caso não tivéssemos colocado no papel, como livramentos, contatos missionários, orações respondidas e maus hábitos vencidos (ou em processo de) pelo poder de Deus.

Todos os dias minha filha agradeceu, entre outras coisas, pela mamãe e pelo papai. Que alegria notar que ela reconhece isso como uma bênção divina em sua vida. Fiquei emocionada ao reler outro em que ela agradecia porque podia passar o dia inteiro com a mamãe e que considera isso um privilégio. Ela se sentiu muito feliz ao relembrar também algumas vitórias obtidas durante o ano e perceber quanto Jesus a ajudou a crescer e amadurecer.

Na vida do meu esposo os agradecimentos estavam relacionados à mão protetora de Deus, especialmente pelo livramento de dois graves acidentes, como também por Sua misericórdia em nos prover as necessidades temporais e espirituais e conceder forças para o trabalho.

Já os meus, como esposa, mãe e dona de casa, giraram em torno da bondade de Deus em me ajudar a progredir na administração do lar, na educação da minha filha e em vitórias pessoais.  

A cada papelzinho lido, confirmávamos a veracidade das palavras do hino: "Hás de ver, surpreso, quanto Deus já fez". Sim, Ele fez muito, muito, mas muito mais do que merecemos, porque, na verdade, não merecemos nada. Que Deus misericordioso! Bendito seja Seu nome!

Este ano continuaremos a contar as bênçãos, as demonstrações diárias de Seu amor inigualável, e convido você a contá-las também. Você ficará surpreso em ver quanto Deus já fez e faz por você!

Um 2016 repleto de bênçãos para todos nós!

Por Karina Carnassale Deana - Vida Cristã

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Voltamos a morar na cidade

Voltamos a morar na cidade. Felizmente, apenas por dez dias!

Minha filha e eu acompanhamos meu esposo em uma viagem a trabalho em uma grande cidade e por dez dias trocamos estas vistas:



Por estas:



Em geral, quando isso acontece, procuramos ficar hospedados em um hotel fazenda ou alugar uma chácara, mas dessa vez não encontramos opções. Felizmente, encontramos um apartamento mobiliado para alugar em um condomínio residencial, com cozinha completa, lavanderia e tudo mais que uma casa precisa pelo preço de um quarto de hotel. Mesmo assim, ao encontrarmos o administrador do local, meu esposo foi logo perguntando se ele não tinha uma chácara nesse formato para alugar, mas ele respondeu: "Esse condomínio que vocês vão ficar é top, depois de passar esses dias aqui vocês nem vão querer saber de outro lugar!". 

O condomínio de fato é muito bom, com piscina aquecida, academia, playground, quadras de esporte, brinquedoteca, segurança e acesso exclusivo a um hipermercado e melhor shopping da cidade. Os primeiros dias foi tudo novidade para minha filha, em especial a piscina. Mas lá pelo quarto dia, já começou a dizer que estava com saudades de casa e concluiu com um comentário um tanto estranho para quem não está acostumado com a vida natural: "Estou com tanta saudade de tirar carrapato da Babaloo (uma das nossas cachorras)!". Foi difícil segurar o riso!

A falta de contato com a natureza foi tão sentida que acabamos indo ao zoológico para matar um pouco a saudade. O problema é que saímos dali meio deprimidas em ver aqueles lindos animais selvagens enclausurados e depressivos...

Mas a experiência teve vários pontos positivos, claro. Pudemos conhecer alguns lugares diferentes (com o Jardim Botânico municipal), andar de metrô (uma verdadeira aventura para a minha filha) e conhecer e compartilhar um pouco de nossa experiência com uma família interessada em morar no campo (que por providência, sem saber, fez contato conosco bem no período em que estávamos em sua própria cidade). Nesse período também tivemos a oportunidade de refletir mais sobre as vantagens e desvantagens da vida na cidade e da vida no campo. A seguir, compartilho com você um pouco dessa reflexão:

Vida na cidade

Vantagens:
  • Oferta maior e mais variada de empregos e educação;
  • Supermercado e conveniência a poucos metros de distância;
  • Atendimento hospitalar próximo;
  • Lixo retirado na porta diariamente;
  • Internet estável;
  • Sinal de celular bom;
  • Acesso fácil.
Desvantagens:
  • Influências negativas - a imoralidade na cidade é muito mais percebida;
  • Falta de privacidade - não dá nem para andar de pijama com as cortinas abertas, que dirá falar mais alto sem ser ouvido;
  • Falta de atividade externa útil - fartura de entretenimento artificial (piscina, playground, shopping center), porém, pouca ou nenhuma opção para atividades externas úteis e naturais;
  • Dependência total do sistema - do alimento que vem do mercado, da energia que vem da cia. elétrica, etc.;
  • Forte apelo comercial - no sítio a gente só lembra das datas comemorativas quando vamos à cidade!
  • Exigência social - com relação ao vestuário e bens materiais, especialmente;
  • Custo de vida alto - é assustador o preço do hortifruti no mercado, sem contar o valor do condomínio, do sistema de segurança e outros serviços necessários na cidade;
  • Ausência de contato com natureza - a não ser os tico-ticos, pombos, pássaros engaiolados e algumas plantas ornamentais - e, claro, os entediados animais do zoo;
  • Excesso de elementos artificiais - edifícios, carros, pavimentação, luzes, etc.;
  • Barulho 24h - música que apenas o vizinho gosta de ouvir, mas insiste em compartilhar, gritos, buzinas, pessoas falando alto, sons de carro, avião, ônibus, despertador do vizinho, móveis arrastando, etc.;
  • Poluição visual - muitos outdoors, pichações, grades, telas de proteção, propagandas, placas, etc.;
  • Água clorada - e põem cloro nisso, mas ainda bem que tem cloro, já pensou se não fosse tratada?;
  • Ar poluído.

Vida no campo

Vantagens:
  • Influências positivas do contato com a natureza e distanciamento da imoralidade; 
  • Privacidade total;
  • Muitas atividades externas úteis - horta, jardim, pomar, caminhadas, observação e cuidado da flora e da fauna, etc.;
  • Possibilidade de independência total do sistema - produção do próprio alimento e energia entre outros;
  • Custo de vida acessível - ainda mais com a possibilidade de plantar o próprio alimento e gerar a própria energia;
  • Contato abundante com a natureza - a todo momento, dentro e fora de casa (em nossa ausência, durante essa viagem, um casal de canário da terra encontrou uma fresta e fez ninho em nossa sala. Estão à vontade mesmo com a nossa presença. Entram em saem na maior confiança);
  • Fartura de elementos naturais - floresta, montanhas, flores, animais silvestres, céu estrelado, etc.;
  • Sons da natureza 24h - canto de diversas espécies de pássaros e macacos e coral de sapos e grilos;
  • Visual relaxante - que mesmo depois de anos de degradação ainda encanta;
  • Água mineral em abundância - para nadar, tomar banho, lavar roupa, fazer limpeza e matar a sede de todos, incluindo a dos animais;
  • Ar puro.
Desvantagens:
  • Oferta menor e menos variada de empregos e educação - esse ponto é um dos mais preocupantes para quem deseja sair da cidade, porém, para os que decidem dar esse passo Deus tem concedido soluções personalizadas;
  • Supermercado e conveniência distantes - o que na verdade pode ser uma oportunidade para gastar menos comprando em atacado e ser menos consumista;
  • Atendimento hospitalar distante - para quem pratica os 8 remédios e entende de tratamento natural, isso não faz muita diferença, a não ser em caso de emergências, que, considerando o trânsito da cidade, podem ser atendidas praticamente no mesmo período de tempo;
  • Lixo retirado por conta própria - o que não é um problema já que o lixo orgânico é usado como adubo no plantio e o lixo seco é tão pouco que não custa muito levar na lixeira pública mais próxima;
  • Internet instável - porém não inexistente;
  • Sinal de celular ruim - que pode se tornar bom com uma boa antena e aparelhos apropriados;
  • Acesso difícil - para alguns, isso pode ser uma boa aventura.

Conclusão:

Tanto a vida na cidade quanto no campo apresentam suas vantagens e desvantagens. As vantagens da vida no campo, porém, superam de longe suas desvantagens e os pontos positivos da cidade. Mas mesmo que não fosse assim,  algo mais sublime coloca a vida no campo como a melhor opção: os conselhos de Deus. Os conselhos de Deus são certos e perfeitos, mesmo que pareçam ultrapassados. Alguns deles são: 
Insisto como nosso povo para tornar o trabalho de sua vida procurar a espiritualidade. Cristo está à porta. Por este motivo é que digo ao nosso povo: Não considereis uma privação serdes convidados a abandonar as cidades e mudar-vos para zonas rurais. Aí, ricas bênçãos aguardam aos que delas se quiserem apoderar. Contemplando as cenas da Natureza, as obras do Criador, estudando as obras das mãos de Deus, imperceptivelmente sereis transformados à mesma imagem. — Vida no Campo, p. 22.
Ele [Deus] quer que vivamos num lugar em que possamos ter bastante largueza. Seu povo não se deve apinhar nas cidades. Quer que eles tirem sua família das cidades, para que melhor se possam preparar para a vida eterna. Dentro em breve terão de abandonar as cidades. Essas cidades estão repletas de toda espécie de iniqüidade — com conflitos e assassínios e suicídios. Satanás está nelas, controlando os homens em sua obra de destruição. Sob sua influência, matam pelo gosto de matar, e isso farão cada vez mais....Se nós mesmos nos colocamos sob influências objetáveis, poderemos esperar que Deus opere um milagre para desfazer os resultados de nossa atitude errada? De maneira nenhuma. Saí das cidades o mais depressa possível, e comprai um pequeno trato de terra, onde possais ter um jardim, em que vossos filhos possam ver as flores crescerem e delas aprenderem lições de simplicidade e pureza. — Vida no Campo, p. 25.
Jamais poderá ser dada a devida educação aos jovens deste país, ou de qualquer outro, a menos que estejam separados a uma vasta distância das cidades. Os costumes e práticas das cidades incapacitam a mente dos jovens para a percepção da verdade. — Fundamentos da Educação Cristã, p. 312.
Compreendam os pais que o preparo dos filhos é uma obra importante na salvação de almas. Em lugares campestres encontrar-se-á exercício abundante e útil ao fazerem-se as coisas que precisam ser feitas, e que darão saúde física por desenvolverem os nervos e os músculos. Saí das cidades, é minha mensagem para a educação de nossos filhos. – Vida no Campo, p. 20.
Precisamos confiar em Deus e orar para que Ele execute em nossa vida o plano que sonha para os seres humanos desde a fundação do mundo:
Não era desígnio de Deus que o povo se aglomerasse nas cidades, se apinhasse em cortiços. Ele pôs, no princípio, nossos primeiros pais entre os belos quadros e sons em que se deseja que nos regozijemos ainda hoje. Quanto mais chegarmos a estar em harmonia com o plano original de Deus, mais favorável será nossa posição para assegurar saúde ao corpo, espírito e alma. — Vida no Campo, p. 11.
Os conselhos de Deus não falham e são sempre para a nossa felicidade. Se você deseja atender a esses conselhos e sair da cidade, não desista e não tenha medo. Busque a orientação de Deus para dar esse passo de maneira planejada e ordenada. Ele não o decepcionará! Leia também aqui e aqui algumas dicas para realizar esse sonho.

Que Deus o abençoe!


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