Na primeira parte desta série apresentamos dicas para a escolha de uma região. Agora vamos dar
mais um passo na direção da mudança definitiva para o campo. Em alguns casos, a
desagradável e infeliz volta do campo para a cidade pode dar-se devido a uma
escolha mal feita, por essa razão não se precipite, mas também não seja lento
como foi Ló, que acabou perdendo sua esposa em função da demora.
A primeira
recomendação apresentada na publicação anterior continua valendo, ou seja, muita oração. Que a nossa
prece seja como a de Davi: “Dirige os meus passos nos Teus caminhos, para que
as minhas pegadas não vacilem” (Salmo 17:5).
Se possível,
evite a intermediação de corretores de imóveis. Geralmente os melhores negócios
não chegam até as imobiliárias. Agora que você está na região escolhida e
conhece algumas pessoas, já passeou por vários lugares; então é hora de
perguntar para os conhecidos e desconhecidos sobre propriedades à venda. Visite
muitas, inclusive aquelas cujo preço anunciado é maior do que você pode pagar,
pois em uma futura negociação o valor pode caber no seu bolso, mas ainda não é
hora de fechar negócio. Mesmo que você se encante com alguma propriedade, não
fique ansioso para fazer qualquer proposta, muito menos pagar algum valor como
sinal. Lembre-se, se Deus está no comando, o seu imóvel está à sua espera.
Essas visitas devem ser feitas, preferencialmente pela família toda. Além de
ser uma ótima atividade para estreitar laços familiares, cada membro pode
enxergar aspectos que os outros não viram, e na soma das observações o
resultado certamente será melhor do que se apenas um fizesse a visita.
Recomendo que
você anote e fotografe o que lhe chamou atenção (e de sua família) em cada
propriedade; depois de visitar três ou quatro é possível confundir as
informações. Anote o telefone dos contatos (dono, caseiro, vizinho, etc.) e o
roteiro de como chegar ao local para um possível retorno, principalmente se
alguém o levou até ali.
Dica especial: Se não foi
possível estabelecer uma firme convicção sobre alguma propriedade, então
alugue, em vez de comprar. Aluguel rural, em geral, é muito barato, exceto em
regiões turísticas ou propriedades que geram lucro. Alugando você terá
oportunidade de avaliar com muito mais segurança se aquele é o imóvel para você
se fixar permanentemente, e mesmo sobre a região, se condiz com o que você e
sua família esperavam.
Próxima dica: O que analisar na
propriedade?
Até breve!