sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Vida sem pecado

Porque não temos sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; antes, foi Ele tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado. Hebreus 4:15.

Consideremos quanto custou a nosso Salvador no deserto da tentação levar avante em nosso favor o conflito com o inimigo astuto e maligno. Satanás sabia que tudo dependia de Seu êxito ou fracasso na tentativa de vencer a Cristo com suas múltiplas tentações. Sabia que o plano da salvação seria levado a cabo, que seu poder lhe seria tomado, que seria certa sua destruição, caso Cristo suportasse a prova a que Adão deixara de resistir.

As tentações de Satanás foram muito eficazes em degradar a natureza humana, porque o homem não podia resistir a sua poderosa influência; Cristo em favor do homem, porém, como representante dele, descansando inteiramente no poder de Deus, resistiu ao rigoroso conflito, a fim de poder ser para nós um exemplo perfeito. Há esperança para o homem. ... A obra que está diante de nós é vencer como Cristo venceu. Jejuou quarenta dias, e sofreu os mais agudos aguilhões da fome. Cristo sofreu por nossa causa além do que podemos compreender, e devemos acolher bem a prova e o sofrimento por nossa causa pelo amor de Cristo, para que vençamos como Cristo também venceu, e sejamos exaltados ao trono de nosso Redentor. ...


Temos tudo a lucrar no conflito com nosso poderoso inimigo, e não ousamos por um momento ceder a suas tentações. Sabemos que em nossa própria força não nos é possível triunfar; mas como Cristo Se humilhou a Si mesmo, e tomou sobre Si nossa natureza, está Ele familiarizado com as nossas necessidades, e suportando Ele próprio as mais rudes tentações que o homem venha a suportar, venceu o inimigo resistindo-lhe às sugestões para que o homem aprenda como se tornar vencedor.Ele Se achava revestido de um corpo como o nosso, e em todos os respeitos sofreu o que o homem há de sofrer, e muito mais. Jamais seremos chamados a sofrer como Cristo sofreu; pois pesavam sobre Ele, não os pecados de um, mas os de todo o mundo. Ele suportou a humilhação, o insulto, o sofrimento e a morte, para que, seguindo-Lhe o exemplo, possamos herdar todas as coisas.

Por Ellen G. White

Fonte: MM Para Conhecê-Lo, 27 de janeiro, p. 28.

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Vídeo: Grazi e sua colheita

Há algumas semanas, minha filha, Graziella, fez a colheita dos frutos de várias plantas que ela mesma semeou e cuidou com a nossa ajuda. Neste vídeo, ela apresenta com muita alegria sua colheita e os presentes que ganhou de Jesus!


Por Karina Carnassale Deana - Vida Campestre

segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Reis e rainhas sobre a terra

Durante os dez dias em que voltamos a morar na cidade, recorremos a uma unidade de uma rede de supermercados popular para comprar alimento. Ao chegar na seção de hortifruti e conferir os preços, levamos um choque. Não sabíamos se ríamos ou chorávamos: rir em pensar que em casa, no sítio, tínhamos vários daqueles produtos a um custo muito baixo, em abundância e orgânicos, chorar porque naquele momento não tínhamos outra saída a não ser pagar um valor exorbitante por eles!


Na banca do abacate, que susto. Estaria o preço correto? No sítio, dias mais tarde, ao colher nossos abacates, ficamos a pensar que temos um verdadeiro ouro verde no quintal. Quanto será que vale hoje uma braçada de abacates como a do Davidson na foto?  









Na banca da abobrinha, o susto foi o mesmo. Nunca pensamos que abobrinha valesse tanto, porque no sítio elas produzem em tanta abundância que se não cuidarmos, chegam até a perder. Sem contar os outros tipos de abóbora como a moranga, a pescoçuda e a paulistinha, que produzem sem parar.







O preço do pepino caipira também chamou a nossa atenção. O que está acontecendo? No sítio, apelidamos nossos pepinos de pepinos de Canaã, porque além de darem bastante, são enormes, a um custo quase zero. Que diferença!





Agora, o valor do chuchu sim levou o trofeu do absurdo. Você já teve a oportunidade de ver um pé de chuchu produzindo? Ele produz muito mais do que uma família pode dar conta, sem contar que é uma planta muito fácil de brotar. Na foto ao lado, coube apenas um chuchu de nossa plantação, mas pode ter certeza de que ao lado dele há muitos, muitos outros.




Ao voltarmos de viagem e caminharmos pela nossa propriedade, nosso coração se encheu de gratidão a Deus, pois nos sentimos como uma família real sobre a terra. Estas palavras proféticas não poderiam ser mais verdadeiras: 

Pais e mães que possuem um pedaço de terra e um lar confortável são reis e rainhas - EGW, O Lar Adventista, p. 141.

Um lar confortável, porém simples, e um pedaço de terra em que plantar nosso próprio alimento, torna-nos, na visão de Deus, reis e rainhas sobre a terra. Que diferença da visão do mundo sobre realeza!

Ainda não somos autossustentáveis, mas já podemos desfrutar da grande alegria de fazer refeições 100% tiradas de nossa terra. Para nós, elas são verdadeiros banquetes reais!


Refeições 100% Sítio Vida Campestre

Sem contar as gratas surpresas que recebemos, como a melancia da foto ao lado, fruto de um dos pés que brotou do lixo orgânico que jogamos no pomar. Um manjar real, mesmo em sua simplicidade!

Há algumas semanas, minha filha fez a colheita dos frutos de várias plantas que ela mesma semeou e cuidou com a nossa ajuda. É indescritível a felicidade dela ao ver a semente brotar, crescer e dar frutos - que dirá saboreá-los! Ao colher alegremente os frutos, parecia estar recebendo muitos presentes dignos de uma princesa. Na verdade, são presentes mesmo, presentes valiosos que o Rei do Universo lhe concedeu. Ao observá-la, lembrei-me destas palavras que certa vez li:
Saí das cidades o mais depressa possível, e comprai um pequeno trato de terra, onde possais ter um jardim, em que vossos filhos possam ver as flores crescerem e delas aprenderem lições de simplicidade e pureza - EGW, Vida no Campo, p. 25.
Em nosso caso não foram flores ornamentais, mas flores que se transformaram em frutos deliciosos. Quantas lições pudemos extrair!

Os conselhos de Deus vão ainda além da importância do cultivo da terra, mas atingem também a própria sobrevivência da família: 
Repetidas vezes o Senhor tem instruído que nosso povo deve tirar suas famílias das cidades, levando-as para o campo, onde podem produzir suas próprias provisões; pois no futuro o problema de comprar e vender será muito sério. Devemos começar agora a acatar a instrução dada inúmeras vezes: Saí das cidades para as zonas rurais, onde as casas não são aglomeradas, e onde estareis livres da interferência dos inimigos — EGW, Vida no Campo, p. 9, 10.
Grazi e sua colheita

Tradicionalmente, como povo adventista, interpretamos "o problema de comprar e vender" como algo que surgirá por ocasião do decreto dominical, conforme prediz a palavra profética. Por outro lado, observando os preços no supermercado e acompanhando as crises econômicas estourarem, é bem provável que essa dificuldade ocorra antes da imposição desse decreto, quer pela dificuldade financeira em acompanhar os preços, pela escassez de oferta ou pela má qualidade com tantos venenos.

Produzir o próprio alimento não é apenas um privilégio, mas uma necessidade, especialmente hoje em que os produtos têm sido cultivados de forma tão prejudicial. O privilégio de cultivar o próprio alimento não é para poucos. Na verdade, Deus deseja que seja um privilégio de todos os Seus filhos. A boa notícia para você que é aspirante a sitiante e reside em cidade é que você não precisa esperar até ter um grande pedaço de terra para começar. Você pode começar agora, mesmo que em uma pequena varanda ou janela. Não perca tempo. Comece agora mesmo a investir nesse conhecimento e a aprender a produzir seu alimento, ainda que a princípio em vasos ou baldes. Existem hoje tantas ideias interessantes! Os conselhos de Deus são certos e Sua Palavra é segura. Coloque-os em prática hoje, independente de onde mora, e com Sua bênção você será um rei ou rainha sobre a terra!

Por Karina Carnassale Deana - Vida Campestre

quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Conta as bênçãos

"Conta as bênçãos, conta quantas são,
Recebidas da divina mão;
Uma a uma, dize-as de uma vez;
Hás de ver, surpreso, quanto Deus já fez" (HASD, 244)

Contar as bênçãos, como sugere o hino 244 do Hinário Adventista do Sétimo Dia, não era um costume que tínhamos, pelo menos não de forma sistemática. No início de 2015, porém, uma amiga compartilhou a ideia de registrar diariamente as bênçãos do dia em um pequeno pedaço de papel, dobrá-lo e guardar para ler ao final do ano. Achamos a ideia muito interessante e adotamos. Assim, diariamente, ao final do culto familiar vespertino, passamos a registrar as bênçãos mais marcantes do dia.

No último dia de 2015, minha filha e eu desdobramos todos os papeizinhos e os colamos em uma folha comprida. Colamos o painel de bênçãos na parede e durante o culto familiar, lemos em família cada papelzinho e literalmente contamos as bênçãos.



A maioria dos registros incluía bênçãos consideradas comuns, sem nenhum fato extraordinário aos olhos humanos, como saúde, família, lar e alimento, mas cuja ausência seria sentida imediatamente, caso alguma delas tivesse sido retirada - o que graças à misericórdia de Deus não ocorreu. No entanto, outros incluíam verdadeiros milagres, mas que poderiam ter sido facilmente esquecidos, caso não tivéssemos colocado no papel, como livramentos, contatos missionários, orações respondidas e maus hábitos vencidos (ou em processo de) pelo poder de Deus.

Todos os dias minha filha agradeceu, entre outras coisas, pela mamãe e pelo papai. Que alegria notar que ela reconhece isso como uma bênção divina em sua vida. Fiquei emocionada ao reler outro em que ela agradecia porque podia passar o dia inteiro com a mamãe e que considera isso um privilégio. Ela se sentiu muito feliz ao relembrar também algumas vitórias obtidas durante o ano e perceber quanto Jesus a ajudou a crescer e amadurecer.

Na vida do meu esposo os agradecimentos estavam relacionados à mão protetora de Deus, especialmente pelo livramento de dois graves acidentes, como também por Sua misericórdia em nos prover as necessidades temporais e espirituais e conceder forças para o trabalho.

Já os meus, como esposa, mãe e dona de casa, giraram em torno da bondade de Deus em me ajudar a progredir na administração do lar, na educação da minha filha e em vitórias pessoais.  

A cada papelzinho lido, confirmávamos a veracidade das palavras do hino: "Hás de ver, surpreso, quanto Deus já fez". Sim, Ele fez muito, muito, mas muito mais do que merecemos, porque, na verdade, não merecemos nada. Que Deus misericordioso! Bendito seja Seu nome!

Este ano continuaremos a contar as bênçãos, as demonstrações diárias de Seu amor inigualável, e convido você a contá-las também. Você ficará surpreso em ver quanto Deus já fez e faz por você!

Um 2016 repleto de bênçãos para todos nós!

Por Karina Carnassale Deana - Vida Cristã
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