Malu |
Nosso culto
familiar da sexta à tarde tinha um formato padrão: louvores, curta leitura ou
citação de textos bíblicos e oração. Geralmente feito no limite do horário ou
mesmo atrasados. Bem cansados e não poucas vezes aborrecidos pelas críticas
mútuas por isto ou aquilo que estava causando atraso, ou por alguma tarefa
esquecida e que não mais poderia ser feita nas horas sabáticas.
Lamentavelmente, quase sempre o sábado era recebido no auge da irritação e
cansaço.
Um ou outro
membro da família, por vezes, tinha compromisso de ensaio ou reunião e precisava
sair às pressas. O ponto alto se dava logo após o culto: o jantar. A comida era
mais requintada e farta que nos demais dias e nos convidava a comer mais do que
o necessário, o que geralmente provocava precoce sonolência incomum.
Graças ao nosso
bom Deus, entendi que a responsabilidade pelo culto familiar diário -
matutino e vespertino - é do sacerdote do lar, o esposo e pai. A cooperação da esposa é
fundamental, mas a responsabilidade é do marido (quando este pertence à fé). Li
também na Revelação que o culto deve ter horário e local definidos; que deve
ser apropriado à idade e compreensão dos participantes; deve ser solene e
atraente, participativo e enriquecedor da vida espiritual.
Não pretendo
passar uma receita, mas gostaria de estimular o leitor a buscar o que está
revelado sobre o assunto e suplicar a Deus por sabedoria, firmeza e amor para
implantar um sistema de culto familiar que honre a Deus e promova crescimento e
união da família com Cristo e uns aos outros.
Filhos
irreverentes na igreja, geralmente não aprenderam a ser reverentes no culto familiar. Se o culto é feito em qualquer lugar, em qualquer hora, sem
preocupação com a postura dos integrantes, se fazemos um culto apressado ou
atrasado, comendo ou já a caminho dos compromissos, que grau de importância e
reverência estamos passando para nossos filhos sobre Deus?
Hoje, agradeço
a Deus, por nos ter concedido a graça de termos rotineiramente nossa família
reunida de manhã e a tardezinha ao pé do “altar” para louvar o Seu nome,
estudar e meditar na Sua Palavra e darmos individualmente testemunho das
bênçãos recebidas. No culto vespertino também confessamos nossas faltas uns aos
outros para não deixarmos o Sol se pôr sobre qualquer desentendimento.
O culto de
sexta à tarde é mais longo, geralmente inclui um estudo feito por um membro da
família, músicas especiais e convidados. Ninguém mais assumiu qualquer
compromisso para as horas iniciais do sábado e não há jantar após o culto
(fazer duas refeições diárias é uma excelente e saudável experiência).
A hora do culto
tem sido muito especial para toda a família, até nossa gatinha Malu não perde
um culto sequer e permanece bem quieta. Ela nem sempre é a primeira a chegar,
mas é sempre a última a sair. Até os animais irracionais aprendem e dão
testemunho do poder de Deus. Deus não requer nada de nós, sem nos capacitar
para a tarefa.
Que o culto não seja uma
rotina farisaica, mas um momento de união, crescimento espiritual e louvor que
expresse amor e adoração ao nosso grande e maravilhoso Deus. Tudo que é de bom
vem do Senhor. Amém!
Por Mauro Carnassale - "Na minha casa o culto é assim..."
Só posso dizer: Amém!!!
ResponderExcluirMuito bom!
Que o Senhor abeçoe você e sua família.
ResponderExcluirNão vejo a hora de prestarmos cultos no Lar Eterno na presença do nosso amado Senhor Jesus.
Que bênção! Também estou tentando modificar os cultos em meu lar. Orem por mim e meu esposo, irmãos. (Gabriela e Luciano)
ResponderExcluirOlá, Gaby
ExcluirColocaremos vocês em nossas orações. Depois nos conte sobre as mudanças que fez e como está sendo, ok?
Um abraço,
Karina.