sexta-feira, 7 de junho de 2013

Quais os dois livros que não deveriam estar na Bíblia?


Sem dúvida "toda a Escritura é inspirada por Deus..." (2 Timóteo 3:16), portanto, a questão é outra.

O Governo de Deus está fundamentado no amor, e como consequência desse fato o Senhor concede o livre arbítrio às Suas criaturas inteligentes. Essa concessão vai muito além de permitir que escolhamos entre o amarelo e o verde, ou entre estudar Engenharia ou Direito. O amor do nosso Deus é tão incompreensível que Ele permite às Suas criaturas inteligentes escolherem entre adorá-Lo e não adorá-Lo, entre obedecer-Lhe ou não, e até mesmo a não reconhecê-Lo como Deus Criador e Mantenedor de todas as coisas.

Através da história podemos constatar como Deus tem respeitado o poder de escolha de Seus filhos. A começar pelo Éden, se Deus não tivesse colocado a árvore do conhecimento do bem e do mal naquele paradisíaco jardim, teria limitado o livre arbítrio de nossos primeiros pais. É certo que Deus intervém na humanidade; intervém porque a ama, e até onde Sua sabedoria  determina Ele age no sentido de garantir o direito de escolha a todos.

Quando a iniquidade deste mundo ficou insuportável, ao ponto de ser impossível às pessoas de bem exercerem o direito de viver corretamente, então o Senhor chamou Noé que por 120 anos pregou a verdade e indicou como preservar a vida e o livre arbítrio. Infelizmente, a maioria escolheu morrer.

A ignominiosa morte de Jesus declarou ao Universo até que ponto nosso misericordioso Deus está disposto a preservar o livre arbítrio entre Seus filhos. Essa declaração de extremo amor é incontestável e muito além de nossa compreensão, e, assim como a arca de Noé, provê liberdade e vida a todos os que creem e se submetem espontaneamente a viverem de acordo com Lei do Amor e da Liberdade.

Respondendo à pergunta proposta no início, se o povo de Israel não tivesse escolhido imitar as nações pagãs, jamais teriam escolhido um rei além de Deus. Estariam felizes com a direção do Todo-Poderoso. O governo continuaria sendo teocrático, mas... mesmo sendo rejeitado, Deus acatou a escolha de seu rebelde e ingrato povo e concedeu-lhes o pedido. Se o povo de Israel tivesse sido fiel às ordens de Deus, certamente não existiriam o primeiro e o segundo livro de Reis.

Estamos também escrevendo uma história. Cada dia de nossa vida é um capítulo dessa importante e indelével história. Quão bom seria se nossas escolhas fossem diferentes das que fizeram os israelitas no passado. Temos muito mais luz hoje, e ainda temos o exemplo do insucesso deles. Afinal, por que queremos imitar os descrentes? Por que queremos estudar trabalhar, enriquecer, namorar, comprar, comer, morar, divertir, cantar, etc., como os que não têm luz? O que nos leva a viver tão parecido com os descrestes que pouca distinção há entre o povo do Senhor e o mundo? Por que rejeitar ou desprezar a mensagem de amor de Deus através das advertências de Sua profetiza para o fim dos tempos? Que a sua e a minha oração seja como a de Cristo no Getsêmani: "Pai..., não seja como Eu quero, mas como Tu queres".

"Se hoje ouvirdes a Sua voz, não endureçais o vosso coração" (Hebreus 3:15).

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