sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Deus e eu num país europeu (parte 2)


Típica Igreja Sueca
A Suécia é um país rico, entretanto, não há muita ostentação. Os lugares são simples, as pessoas, econômicas. Depois da Segunda Guerra Mundial, a Suécia tornou-se um dos países mais ricos do mundo. Porém, a liberdade religiosa e a separação da igreja e do Estado nesse país é bem recente.

Antes disso, todos os suecos tinham que pertencer à Igreja Sueca (semelhante à Igreja Luterana). Então, se olhássemos de fora, julgaríamos haver muitos cristãos ali. Atualmente, porém, em que há liberdade, pouquíssimos são cristãos, pouquíssimos mesmo. Parece que a grande maioria não sente necessidade de Deus na vida, não tem falta de nada. As igrejas adventistas, que no passado tinham vinte, trinta membros, hoje têm três ou quatro (eu fui a uma igreja assim, há alguns sábados. E desses quatro membros, só um foi ao culto). Os idosos estão morrendo e não há ninguém que lhes ocupe o lugar nas fileiras do exército do Senhor. Ainda assim, podemos encontrar irmãos aqui. Graças a Deus por ter Seus fiéis em todos os lugares!



Dessa realidade, podemos tirar algumas lições:

1. “Só o amor desperta o amor” (O Desejado de Todas as Nações, p. 10). As imposições podem, aparentemente, surtir efeito, mas como está o coração? Devemos buscar a paz pelo método de Cristo. Buscar convencer a razão e conquistar o coração, respeitando as decisões alheias. Não é exatamente dessa maneira que Deus age conosco? Não foi assim que agiu até mesmo com Lúcifer? Por isso é que estamos aqui. Para aprender a servi-Lo por amor, não como robôs. Deus respeita e preza o livre arbítrio. Ele quer súditos que sejam também filhos, obedecendo por amor.

2. “Em tudo dai graças” (1 Tessalonicenses 5:18). A privação pode ser um meio pelo qual Deus nos preserva do ceticismo. Agradeçamos a Deus pelas dificuldades que nos levam para mais perto dEle. Além disso, que tal examinar nosso cristianismo? Talvez achemos que “rico somos e de nada temos falta”, mas em realidade somos “pobres, desgraçados, cegos e nus” espiritualmente. Compremos (em zeloso arrependimento e mudança de vida) o ouro, as vestes e o colírio de Cristo.

3. “Cuidai dos centavos e os dólares cuidarão de si mesmos” (Conselhos Sobre Mordomia, p. 155). O dinheiro é um dom de Deus. Ele tem somente três funções: suprir nossas necessidades, ajudar a outros e fazer avançar a causa de Deus. Onde estamos empregando o dom de Deus? Onde estão nossos talentos? Não devem estar em satisfazer nossos desejos, adquirir artigos (incluindo alimentícios) que Deus não aprova, aumentar nosso status, etc. E mais, às vezes não esbanjamos o dinheiro propriamente dito, mas não somos econômicos em algumas áreas da vida. Tomemos a economia como um princípio, portando-o ao longo da vida toda. “Meu é todo ouro e toda prata, diz o Senhor”.

4. “Onde pensamos que não há solução Deus tem mais de mil”. Num lugar aparentemente tomado pelo secularismo, ainda há aqueles que dedicam sua vida completamente ao Senhor. Em cada situação, por mais difícil, obscura ou desvantajosa que pareça, Deus tem uma solução ou alguma bênção a dar – mesmo que essa bênção não seja visível, como por exemplo o crescimento espiritual de alguém. Confiemos em Sua infinita sabedoria, perfeita providência e eterno poder. Descansemos em Deus.

Que o Senhor nos ajude a andar em equilíbrio: no centro da Sua vontade. Amém!


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