terça-feira, 15 de outubro de 2013

Alegrando o coração do Pai


“Pois se vós, sendo maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais dará o Pai celestial o Espírito Santo àqueles que Lho pedirem?” (Lucas 11:13)

Aqui em casa meu esposo e eu costumamos dizer que nossa filha é nossa professorinha. Através dela temos aprendido muitas lições, inclusive compreendido um pouco melhor o infinito amor de Deus por nós.

Recentemente, diante dos desafios que enfrentamos ao educar nossa filha, veio-me à mente que esses mesmos desafios e dificuldades ocorrem também, em geral de forma muito mais intensa e profunda, em minha relação pessoal com o Pai celestial. A grande diferença é que o Pai celestial nunca se irrita, se estressa ou age sem que a Sua misericórdia e justiça estejam em perfeito equilíbrio. Que bênção ter um Pai assim!

No entanto, apesar de sermos pais imperfeitos, amamos nossos filhos de forma incondicional. Mesmo quando eles agem de forma rebelde e desobediente procuramos satisfazer-lhes às necessidades com o melhor ao nosso alcance e nos esforçamos ao máximo para que não lhes falte nada que seja para o seu próprio bem. Fazemos tudo isso com amor, mesmo estando o coração apertado e triste por sua reação negativa. Às vezes até chegamos a chorar de tristeza por causa de certas atitudes dos filhos, mas nem por isso deixamos de amá-los, prover-lhes ou buscar sua felicidade. Nosso coração dói ainda mais quando é preciso corrigi-los na tentativa de impedir que permaneçam no erro. Como ansiamos nesses momentos que os filhos entendam que a desobediência sempre gera infelicidade! 

O mesmo se dá com o Pai celestial. Mesmo diante de nossa rebeldia e desobediência, movido de grande amor por nós, satisfaz-nos às necessidades e cuida de nosso bem-estar. Certamente, Seu coração também deve doer de tristeza diante de nossas decisões contrárias a Sua vontade e da necessidade de corrigir-nos, mas nem por isso deixa de cuidar com amor de todos nós.

Por outro lado, quando os filhos são obedientes e prontos a cooperar, que alegria não inunda o nosso coração! Parece que vai explodir de tanta felicidade! Continuamos satisfazendo-lhes as necessidades e anseios como antes, mas parece que agora com muito mais prazer, buscando atender até mesmo os pequenos desejos. Ansiamos fazer ainda melhor por eles. Nosso coração transborda de regozijo ao ver que confiam em nossas orientações e buscam praticá-las. Emocionamo-nos diante do desejo sincero que demonstram em nos agradar. 

Com o Pai celestial não é diferente. Seu coração também transborda de alegria diante de nossa decisão de atender Suas orientações e de obedecer Suas leis movidos por profundo amor e gratidão por tudo que Ele tem feito em nosso favor. Ele continua atendendo nossas necessidades como antes, mas imagino com que felicidade não faz isso agora! Como bom Pai que é, anseia fazer ainda mais e melhor, atendendo até mesmo os pequenos desejos do nosso coração (Salmo 37:4).

Assim como meu coração anseia que minha filha decida ser sempre obediente para seu próprio bem e felicidade, imagino que o Pai celestial também anseie profundamente que decidamos ser filhos obedientes às Suas orientações, que foram criadas para a nossa felicidade aqui nesta Terra e preparo para a vida futura. Assim como meu coração transborda de felicidade ao ver minha filha agindo assim, também quero agir da mesma forma com o terno Pai celestial e fazer com que Seu coração palpite ainda mais forte em amor. Sei que nem minha filha nem eu somos capazes de prestar esse tipo de obediência por nós mesmas, pois em nós não há força alguma para tanto, mas até para isso o bom Pai fez provisão. Ele oferece o Seu poder e o auxílio de Seu Santo Espírito a todo aquele que desejar e buscar seguir o caminho indicado por Ele.

Eu quero inundar de felicidade o coração do meu Pai celestial. E você?

Por Karina Carnassale Deana
Mãe aprendiz da Graziella, 2 anos.

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